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Gabinete parlamentar de Chicão Gorski manifesta pesar pelo seu falecimento

A equipe do gabinete parlamentar manifesta profundo pesar e solidariza-se com a família do deputado Chicão Gorski pelo seu falecimento na madrugada deste domingo (13), por volta das 3h10, em um acidente de trânsito, aos 54 anos. Ex-prefeito do município de Santiago, o parlamentar do Partido Progressista (PP) estava em veículo Fiat Linea na BR-287, entre as cidades de Santiago e Jaguari, na região Central do Estado, quando sofreu o acidente. O velório do deputado está sendo realizado no CTG Coxilha de Ronda, em Santiago. O enterro acontece nesta segunda-feira (14), às 11h no Cemitério Municipal da cidade. 

Na noite de sexta-feira (11), Chicão representou a presidência da Assembleia Legislativa na solenidade oficial de abertura da 11ª Feira de Comércio, Artesanato, Indústria e Serviços de Santiago (Fecoarti), no Complexo Poliesportivo Aureliano de Figueiredo Pinto, onde estava instalado o Gabinete Itinerante do parlamentar, com sua equipe de assessores, na estande número 6. 

A esposa do deputado, Luciane da Silva, e o filho Marcelo, de três anos, viajavam com ele. Ela foi levada ao Hospital de Caridade de Santiago e submetida a uma cirurgia de abdome. No começo da manhã, o estado de saúde de Luciane era estável. Marcelo escapou do acidente sem ferimentos. 

Trajetória política 

Chicão Gorski nasceu em 30 de março de 1957, filho de Marcelo Gorski e Hilda Andres Gorski, tinha sete filhos, dois deles frutos da união com Luciane da Silva. Era engenheiro civil formado na Universidade Católica de Pelotas e pós-graduado em Gestão Pública. 

Este era o primeiro mandato de Chicão como deputado estadual, iniciado em 31 de janeiro deste ano. Construiu sua vida política em Santiago. Foi vice-prefeito (1997-2000) e prefeito de Santiago por duas gestões (2001 a 2008). Nas eleições em 2010, obteve 43.012 votos, a maioria deles na região Central do Estado. Praticamente metade dos votos que Chicão recebeu veio de Santiago (20.801), sua cidade natal. Também foram importantes as cidades de Jaguari (3.021), São Francisco de Assis (2.321), Nova Esperança do Sul (1.686), São Vicente do Sul (1.423), Mata (1.022), Unistalda (1.003). Na Assembleia, era presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e titular das comissões de Assuntos Municipais e Participação Legislativa Popular 

Neste primeiro ano de atuação no Legislativo gaúcho, seu trabalho foi pautado no desenvolvimento regional e lutava por melhores condições nos setores da infraestrutura, produção primária, educação, saúde e por mais oportunidades de investimentos. Era também um defensor do municipalismo. Preocupado com a precariedade das estradas gaúchas, lutou por melhores condições de trafegabilidade em rodovias como a BR-287 (Santa Maria a São Borja), e a conclusão da RST-377 (Santiago / Capão do Cipó). 

No dia 27 de outubro, Chicão Gorski esteve em Brasília com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Jorge Ernesto Pinto Fraxe, para solicitar a imediata instalação de lombadas eletrônicas e radares fixos na BR-287, nas proximidades dos perímetros urbanos de Santiago e Jaguari. Na quarta-feira (10/11), o deputado retornou ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), para reivindicar ao diretor-geral, José Francisco Fogaça Thormann, a conclusão da RST-377, no trecho entre Santiago e Capão do Cipó. O parlamentar também reiterou pedidos de pavimentação asfáltica de vias de acesso a municípios gaúchos. 

Por ter sido prefeito e vice-prefeito de Santiago, lutava pelo repasse de recursos da Consulta Popular. Na última terça-feira (8),por sugestão do deputado Chicão Gorski, a Comissão de Assuntos Municipais realizou audiência pública para tratar de pendências do governo do Estado nos repasses de verbas aos municípios referentes às demandas da Consulta Popular (CP). O parlamentar era autor do Projeto de lei 22/2011, que propõe a criação e a manutenção de “casas de passagem públicas” em cidades com mais de 50 mil habitantes e que possuam hospitais de referência. Como presidente da Comissão de Agricultura defendia alternativas de produção para os agricultores familiares, a repactuação das dívidas dos produtores de arroz e alterações no Código Florestal. 

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