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Serra dedica tempo de TV à violação de sigilo de sua filha

Em seu horário na TV, o candidato do PSDB José Serra, pela primeira vez não usou o espaço para falar de suas obras ou propostas de governo. No programa o tucano comentou a violação do sigilo fiscal de sua filha Verônica Serra. "Como todo o Brasil, eu fiquei sabendo que espionaram a minha filha e falsificaram documentos em nome dela. Minha filha é mãe de três crianças pequenas. Uma mulher honrada que trabalha para manter a família, trabalha muito, nunca se meteu em política, nunca teve negócios com o governo. Pois procuraram prejudicá-la para me atingir", afirmou Serra.
O presidenciável continuou sua fala dizendo que se preparou a vida inteira para ser presidente, mas que não aceitaria o cargo a qualquer preço, fazendo o que chamou de "baixarias" para atingir "o filho dos outros. E continou: "Eu estou indignado com isso. Isso não é política não, isso é sujeira. A disputa política tem que ter limites". Serra ainda falou sobre o período que "sofreu" durante o período da ditadura militar no Brasil e no Chile. "Chegaram a apontar armas pra cabeça das crianças. Mas nós sobrevivemos e ajudamos a restaurar a democracia no Brasil".
Além da fala de Serra, o programa presidencial do PSDB contou com trechos de reportagens e narrações que explicavam o caso da violação do sigilo de Verônica Serra. O horário ainda mostrou o caso acontecido em 2006, quando pessoas foram presas em um hotel de São Paulo com dinheiro de origem desconhecida, onde iriam comprar documentos falsos para prejudicar José Serra. "A quem interessa isso? Quem está por trás disso? O Brasil inteiro está condenando a baixaria", dizia a narração. No final do programa, foi mostrada rapidamente a trajetória política de Serra, dizendo que o candidato é "o mais preparado" do que sua concorrente direta, Dilma Rousseff (PT).

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