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É o Inter que vai a Abu Dhabi

Equipe gaúcha perde por 2 a 1 para o São Paulo, mas vai à final da competição continental e ao Mundial Tal qual 2006.
O Inter despachou o São Paulo e está no Campeonato Mundial de Clubes da Fifa. A diferença é que, desta vez, a vaga veio antes mesmo do título da Libertadores da América. Apesar da derrota de 2 a 1 para o São Paulo ontem à noite, no Morumbi, na partida de volta das semifinais, o time colorado garantiu passagem à decisão da competição continental e, como o adversário é o Chivas, de Guadalajara, está automaticamente no Mundial, em dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Na quarta-feira da semana que vem, começa a decisão da Libertadores contra o Chivas, com o primeiro jogo lá no México.
O jogo começou muito equilibrado no Morumbi, bem como se esperava de um confronto entre equipes da grandeza de Inter e São Paulo. A movimentação era intensa, e os dois times se alternavam no ataque. A primeira conclusão mais perigosa foi do Inter: aos 14 minutos, em um chute de longe de Alecsandro, que Rogério Ceni defendeu em dois tempos. O São Paulo respondeu dois minutos depois: o chute de Hernanes passou muito perto. Aos 22, Taison soltou a bomba, e Rogério Ceni espalmou com dificuldade. No lance seguinte, Hernanes cruzou, a bola passou por Fernandão, e Alex Silva quase alcançou.
O equilíbrio era a tônica da partida, até que, aos 30 minutos do primeiro tempo, o goleiro Renan cometeu uma falha incrível. Hernanes fez mais um levantamento para a área, e o goleiro colorado, sem ser pressionado por qualquer jogador adversário, deixou a bola passar entre as suas mãos. O zagueiro Alex Silva pegou a sobra e, rente à trave, empurrou a bola para dentro do gol. Foi o primeiro gol sofrido por Renan no seu retorno ao Inter. Um gol com peso muito grande, que derrubou a vantagem construída na partida de ida no Beira-Rio.
Lá e cá – Para o Inter, um gol marcado fora de casa praticamente garantiria a passagem à final da Libertadores, pois obrigaria o São Paulo a fazer mais dois gols. E ele veio aos seis minutos do segundo tempo: D’Alessandro bateu a falta com força, e Alecsandro desviou de calcanhar, colocando no cantinho direito de Rogério Ceni. Mas nem deu tempo para o Inter comemorar. Dois minutos depois, Ricardo Oliveira recebeu a bola na grande área e, livre de marcação, bateu na saída de Renan. São Paulo 2 a 1 e de volta à partida.
Ao Inter, restavam cerca de 40 minutos, considerando os acréscimos, para segurar o resultado e, mesmo com a derrota, ficar com a vaga. Tarefa que ficou ainda mais heroica depois dos 34 minutos do segundo tempo, quando Tinga recebeu o segundo cartão amarelo e o vermelho por cometer falta em Júnior César. Repetia-se a história da final da Libertadores de 2006, quando o meia colorado também foi expulso contra o São Paulo. E outra vez com um final feliz para o Inter, que aguentou firme até o final e não sofreu mais gols. Festa da torcida colorada no Morumbi, em todos os cantos do Rio Grande do Sul e em Santa Maria, onde os torcedores se reuniram para ver o jogo em bares da cidade. O Inter está outra vez na final da Libertadores e no Mundial.



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